domingo, 13 de abril de 2014

Situação Ucrânia - Crimeia - Rússia - Comunidade Internacional

A Crimeia é uma república autônoma situada na região oeste da Rússia, sul da Ucrânia,  localizada na península da Crimeia, na costa norte do Mar Negro. A república abrange praticamente toda a península, com exceção da cidade de Sebastopol.




Devido à instabilidade política recente na região e à ocupação por tropas militares russas, a soberania nacional sobre a península está sendo motivo de disputas entre a Rússia e a Ucrânia desde março de 2014. Em 11 de março de 2014, o parlamento da República Autônoma da Crimeia adotou uma declaração de independência, visando separar-se da Ucrânia antes de realizar um referendo. Esse ato foi consumado em 16 de março de 2014 quando a esmagadora maioria de eleitores votou a favor da independência da Crimeia da Ucrânia e também, a favor de sua integração à Rússia. Após o referendo, os legisladores da Crimeia votaram formalmente tanto pela separação da Ucrânia como o pedido para fazer parte da Federação Russa.
A legitimidade e a legalidade da votação foi rejeitada pelo governo da Ucrânia e pela maioria da comunidade internacional, com poucas exceções. Em 18 de março de 2014, o presidente da Rússia, o primeiro-ministro da Crimeia e o prefeito de Sebastopol assinaram em conjunto um acordo para que a Crimeia e Sebastopol passassem a fazer parte, oficialmente, da Federação Russa.
Desde cerca de 700 a.C., a península foi dominada por diferentes reinos, impérios e etnias, tendo sido total ou parcialmente controlada por cimériosantigos búlgaros, gregos, romanos, bizantinos, venezianos, genoveses; impérios turco, otomano, russo; pela União SoviéticaAlemanha nazista, a Ucrânia e agora, possivelmente, pela Federação Russa.

Com base na questão envolvendo Ucrânia – Crimeia – Rússia – comunidade internacional: pesquise, formule e post artigos de sua autoria*.

*com fonte de pesquisa.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Manifestações Brasil X Venezuela

A Venezuela é uma democracia ou uma ditadura? Podemos comparar os protestos nas ruas da Venezuela com os das ruas do Brasil? O Brasil é uma democracia?
Na teoria, a Venezuela é constitucionalmente uma democracia. Na prática, ela é uma ditadura socialista. (o Brasil, felizmente, é uma democracia plena, e vamos lutar para que continue assim). Ocorrem eleições, mas de acordo com a constituição venezuelana o presidente pode se reeleger quantas vezes ele quiser, não há um limite como há aqui no Brasil. Além disso, desde o Governo Chavez há censura às mídias que falam mal do governo, fato que acabou fechando redes de TV como a RCTV, contrária ao seu governo, há a prática de prender opositores e cultuar à imagem e personalidade do líder. Todas essas são características típicas de um ditador.
Como já foi dito, há eleições, mas manipuladas em razão do uso da máquina pública. Nas escolas do país existe uma grande doutrinação, uma verdadeira lavagem cerebral nas crianças que aprendem desde cedo a amar o líder e a odiar os estrangeiros (particularmente EUA).
A situação descrita nos dois parágrafos acima, além de outras, como verão expostas abaixo trouxeram grandes manifestações na Venezuela nos dias atuais. Neste domingo, milhares de estudantes voltaram às ruas de Caracas para protestar contra o governo e contra encapuzados que têm se infiltrado nas manifestações — aquelas, sim, pacíficas — para promover a violência e o caos.
Na semana passada, três pessoas morreram a tiros em manifestações de rua, dezenas ficaram feridas, e há nada menos de 200 presos — três deles são jornalistas (oposição). Os tumultos foram promovidos, já está mais do que claro, por milícias chavistas armadas, que se infiltraram entre os que protestavam para promover o quebra-quebra e a depredação. Isso forneceu ao ditador Nicolás Maduro o pretexto para uma onda repressiva com ordem para prender políticos de oposição. Maduro os acusa, acreditem, de terrorismo, conspiração e de tramar um golpe no país.
Parecer meu: “Maduro é ditador mesmo tendo sido eleito? É. Para começo de conversa, foram eleições sujas, sem que a oposição tivesse acesso à televisão — hoje um monopólio estatal. As TVs oficiais, diga-se, se negaram a transmitir os protestos.” Esses fatores, dentre outros já citados, ferem os princípios da democracia.
A Venezuela é hoje um dos países mais violentos do mundo. Em Caracas, há mais de 100 homicídios por 100 mil habitantes. No Brasil, com toda a escandalosa violência, são 26 — em São Paulo, 10,5.
A economia está destruída: de comida a papel higiênico, falta tudo nas prateleiras dos supermercados — inclusive daqueles estatais. A inflação no país é a mais alta da América Latina: se a nossa foi de 5,91% em 2013, a venezuelana foi de 56,2% — 8 vezes e meia a mais.
Os estudantes que vão às ruas na Venezuela se voltam contra um governo em que a liberdade de expressão é limitada ou nem existe, o Estado Democrático de Direito não está na constituição, o Judiciário e o Parlamento estão submetidos às gangues chavistas, e líderes da oposição estão sendo encarcerados. Mesmo o jornalismo impresso, sofre terríveis pressões porque o governo ameaça cortar a cota de papel.
Assim, comparar os protestos que ocorrem lá com os que ocorrem aqui, é correto!? (resposta ao seu critério).
Para finalizar uma pergunta para reflexão: No Mercosul há uma cláusula em relação á Democracia, que diz respeito ao seguinte: todos os participantes do bloco devem zelar pela manutenção da Democracia, seus princípios e características. Sendo assim, deixo duas indagações e quero que entendam que é com imparcialidade de minha parte: é fácil entender e relacionar como três integrantes do Mercosul: Brasil, Argentina e Uruguai decidiram suspender o Paraguai, devido ao impeachment relâmpago do presidente Fernando Lugo. Fato que vai contra a democracia. Porém, ao mesmo tempo, praticamente, como que, desrespeitando o protocolo do Mercosul — que não aceita governos ditatoriais —, Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, presidente da Argentina, promoveram a entrada da Venezuela no bloco? Como o Brasil decidiu ser sócio de um governo que censura a imprensa, prende opositores e mata seu próprio povo?
OBS: Este texto foi abordado com o intuito de levar aos alunos conhecimentos acerca das manifestações que vêm ocorrendo no Brasil e na Venezuela para assim procurar entendê-las. 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A formação do território e do povo brasileiro

Projeto: A sociedade brasileira e suas interrelações

Relação Econômica
Durante o século XVI, o Brasil não era considerado importante por Portugal, apesar de seu enorme território. O Brasil era habitado por índios nômades, que, além de não se sujeitarem a trabalhar com disciplina, também não eram em grande número, pois, foram dizimados pelos portugueses colonizadores. O pau-brasil foi o primeiro produto de exportação do Brasil colonial. A Europa utilizava a casca da árvore como matéria-prima para corante.
No início de sua colonização, o Brasil foi dividido em áreas, denominadas capitanias, cujo objetivo era povoar o território e vender as terras a colonos, praticando uma atividade essencialmente comercial. No início do século XVI, iniciou-se o cultivo do primeiro produto realmente importante para a exportação e crescimento econômico brasileiro: o açúcar. Em alguns períodos, entre o século XVI e XIX, foi considerado um dos principais exportadores de açúcar, ouro e café. Nesses três ciclos a atividade econômica no país era totalmente destinada à exportação, alguns fatores contribuíram para que o país permanecesse na atividade de agroexportação por um período tão longo: a geração de uma riqueza extremamente concentrada. As técnicas de cultivo na atividade permaneciam arcaicas, a mão de obra era escrava, não havia investimento na infraestrutura. A economia esteve estagnada até a independência em 1822. 
O período de crescimento industrial iniciou-se em 1852, de forma modesta. E se intensifica um pouco mais a partir da década de 1930 e bem intensamente a partir de 1960 quando o país viveu um período de espetacular crescimento econômico, juntamente com o crescimento da dívida externa: O Milagre Econômico

Relação Política
Por volta de 1500, os mais ou menos 5 milhões de índios dormiam em berço esplêndido nestas terras que hoje chamamos Brasil. Em 1500, quando o português Pedro Alvarez Cabral, chegou ao Brasil, o italiano Nicolau Maquiavel, durante o período do Renascimento Absolutista analisava a política como ela é, e definiu o ser humano como realista, interesseiro, manipulador e sedento de poder,
Até 1808, o Brasil pouco ou quase nada representava para o cenário internacional. Isso começa a mudar com a chegada da Família Real, quando começava ser obrigatoriamente, montada uma estrutura política, econômica e cultural no nosso País, culminando em 1822 com a independência do Brasil. Mas o mando político continuou de imposições, privações, autoritarismo e segregação, até 1888, ano que marcou o fim e da escravidão e 1889 fim oficial do período imperial com a implantação do sistema político republicano.
A partir daí a estrutura agrária domina a velha república brasileira até 1930, com a política do café com leite, alternando o poder entre São Paulo, Minas Gerais. Na década de 1930 teve início no Brasil a revolução política que permitiu ascensão do gaúcho Getúlio Vargas a Presidência do Brasil de 1930 até 1945, e 1951 à 1954, governo marcado pela centralização política, e um misto de ditadura populista ao ser considerado o pai dos pobres.
Desta forma, de 1500 a 1945 são 445 anos de Brasil sem liberdade de expressão. O país saiu das garras do Império, vivenciou a democracia de oligarquias sustentada pelo coronelismo, caiu na ditadura getulista. A partir de 1956, com Juscelino Kubitschek houve o período desenvolvimentista para o Brasil, até 1964, instaurando novo período da Ditadura militar que só terminou em 1985, com as eleições indiretas que devolvia o poder aos civis, com Tancredo Neves, eleito presidente e José Sarney vice. Porém, só em 1989, quando o Brasil elegeu Fernando Collor de Mello, ocorreu de fato a participação do povo. Desde então o Brasil vive um sistema presidencialista, republicano, democrático, de voto direto.

Relação Social
Guerras e conflitos ocorrem no mundo todo como resultado de confronto sujeito a interesses entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados. No geral, as causas destes confrontos são complexas, são resultantes de um processo histórico, social, político, étnico ou religioso.
A mobilização dos povos no Brasil foi quase sempre marcada por questões políticas estruturais. A ideia de que as riquezas não estão distribuídas em partes iguais para todos, trouxeram a eclosão de revoltas.  Nesse contexto, foi nascendo no Brasil os primeiros movimentos de resistência onde a única forma de garantir o mínimo de direitos era se rebelando. Tivemos no Brasil vários movimentos de iniciativa popular, protagonizado por roceiros, escravos, índios, homens livres excluídos, pobres, trabalhadores, estudantes, etc. Esses movimentos tiveram quase sempre como protagonistas pessoas desfavorecidas de cidadania que buscava a liberdade acima de tudo, resistiam às imposições e injustiças cometidas pelo estado e seus protegidos.
Nas décadas finais do século XX, os movimentos de resistências contribuíram para a democracia do Brasil, Porém, a concretização dos direitos de todos os brasileiros se consolida a partir do início da Nova República, em 1985, data do fim da ditadura Militar e início da construção da nova constituição, promulgada em 1988, onde de fato se legitimou e fortaleceu o Movimento Social Popular como meio de participação para o controle social e de luta para garantia de direitos para toda a sociedade brasileira.
Atualmente os movimentos sociais visam toda uma reforma politica com garantias aos serviços públicos, combate a corrupção, defesa dos direitos, contenção da inflação, políticas públicas sociais redistributivas. É certo que nas manifestações recentes foram encontradas pessoas que lá estavam apenas para praticar atos criminosos. É evidente que estas pessoas não podem ser classificadas como ativistas.
Porém a de se tomar cuidados para não cometer atos como o foi a triste e sentida morte do cinegrafista Santiago Andrade, ou a prática de vandalismo, para que não ocorra a criminalização de movimentos sociais, pois a República Federativa do Brasil se constitui em um Estado Democrático de Direito e um dos valores basilares deste regime é a liberdade, inclusive de expressão e manifestação, desde que exercida dentro da legalidade. Este é um valor caro à sociedade brasileira.

Atividades:

1.   Faça a leitura do texto.
2.   Propor a divisão da turma em 3 equipes e pedir para que cada uma faça um trabalho de exposição de cada um dos temas.
3.   Relacione a evolução econômica, política e social do Brasil, aspectos esses que estão estreitamente ligados à sua formação histórica e territorial.
4.   Produza um documentário (vídeo-aula) relatando suas conclusões em relação ao processo evolutivo de aspectos econômicos, políticos e sociais do Brasil.

OBS: O texto correspondente a número 3, assim como, o vídeo-aula correspondente a 4 serão postados assim que forem concluídos




Dinâmica populacional de Alfredo Wagner


  1. Propor a criação de uma produção textual evidenciando a comparação do município de Alfredo Wagner com o estado de Santa Catarina e o Brasil com Base no estudo das pirâmides etárias e foco na mulher.
  • Os textos serão postados na sequência.

A mulher Alfredense

A conquista das Mulheres
O dia 8 de março é um marco na luta pelos direitos das mulheres ao redor do mundo. Se fosse possível retroceder no tempo e contar para um cidadão do começo do século 20 que as mulheres, hoje, votam, tem média de escolaridade maior que a dos homens, governam países e estão inseridas amplamente no mercado de trabalho, talvez o sujeito não acreditasse no relato.
Historicamente, a mulher ficou subordinada ao poder masculino, tendo basicamente a função de procriação, de manutenção do lar e de educação dos filhos.
No século XX, depois das grandes guerras mundiais, dos avanços científicos e tecnológicos, surge irrevogavelmente a possibilidade de outro espaço para a mulher. Por volta da década de 40, o feminismo dá seus primeiros passos, e com isso começa a pensar na possibilidade de um futuro diferente daquele que lhe reservaram culturalmente e historicamente. As mulheres já vinham em um processo, lento e gradual de conquistas sociais, econômicas e jurídicas, mas é a partir de então que se intensificam as discussões e lutas pela superação da situação das mulheres.
Se comparados a milênios de inferiorização, submissão e desqualificação, os avanços conquistados, arduamente, nas últimas décadas são pequenos, mas fundamentais para a consolidação do processo histórico e cultural da mulher ao lado do homem com as mesmas possibilidades de ser na sociedade.
A mulher se depara ainda, hoje com esta contradição: por um lado, uma herança histórica que a limitou a ser mãe, esposa; por outro, a possibilidade de escolher seu futuro e se fazer sujeito de sua história, bem como da humanidade, em pé de igualdade com o sexo masculino.
Quando se fala em violência doméstica contra a mulher, depara-se com um fenômeno histórico e cultural aterrorizante e invisível, por ser uma violência velada, uma vez que chega ao conhecimento público uma pequena parte da realidade existente.
Destaca-se entre as conquistas feministas a criação das delegacias especializadas para atendimento às mulheres. E, leis como a Maria da Penha que com as quais pode se constatar grande avanço com a causa feminina, cujos maus tratos por parte de seus companheiros não poderiam continuar no âmbito privado.
As mulheres representam 51,5% da população. A taxa de fecundidade continua caindo, o trabalho doméstico deixou de ser a atividade que mais emprega mulheres: em 2009, 17,1% das mulheres economicamente ativas eram trabalhadoras domésticas. Em 2011, esse percentual diminuiu para 15,6%. 56,6% das trabalhadoras estão no setor de serviços; 26% das famílias são chefiadas pelas mulheres (mais de 24 milhões de famílias); Em média, dedicam 7,5 anos aos estudos, contra 7,1 anos dos homens. A média de vida das mulheres é 77,7 anos em contrapartida à dos homens, que é de 70,6.
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. Além dessa, conseguiram muitas outras conquistas: De entrar no mercado de trabalho; direito ao divórcio; poder ser eleita para o governo; evitar a gravidez (com contraceptivos); usar calças compridas; a mulher casada passa a ter os mesmos direitos do marido no mundo civil.
Muitos são os resultados alcançados pelas mulheres, mas tem-se muito pelo que lutar. O preconceito, a discriminação, a violência, as desigualdades ainda são um tormento que atingem a mulher.
A mulher submissa, tratada como objeto, o "sexo frágil", está cada vez deixando de existir, dando lugar à mulher batalhadora, independente, trabalhadora, ciente de seus direitos perante a sociedade. Vem derrubando tabus, revolucionando tradições, marcando presença em lugares antes restritos somente aos homens.
As mulheres não devem silenciar, devem ir atrás de seus direitos e nunca deixar abater pelos obstáculos que a sociedade impõe. Devem trabalhar em grupo, denunciando e reagindo contra a impunidade para que seja reconhecida e respeitada como seres humanos.
Conquistar a igualdade e a justiça, esses são alguns dos objetivos que as mulheres estão lutando para alcançar. Luta essa que começou a muito tempo e que não tem prazo para acabar.
Finalizando, verifica-se que é mais difícil do que mudar a lei é mudar as mentalidades. Muitas coisas em nossa legislação precisam ser transformadas, mas, antes de tudo, é fundamental que se mudem as relações assimétricas entre mulheres e homens. Somente tais mudanças conduzirão à igualdade, à liberdade e à autonomia das mulheres, cujo resultado será uma transformação social, com homens e mulheres livres, construindo um mundo mais justo.
Atividades
Atividade 1 à Produzir um artigo colocando em evidencia a situação da mulher em relação às suas conquistas, às pirâmides etárias (procure explicar o porquê dessa situação), controle de natalidade, etc.
Atividade 2 à Produzir um vídeo onde as protagonistas são mulheres (mães de alunos) contando suas buscas, lutas, dificuldades, conquistas, etc.


Alguns textos, assim como o vídeo, serão postados assim que forem concluídos.


O povo Alfredense


  1. Fazer uma sondagem com os alunos para saber se conhecem o município: demografia, população, composição étnica, cultura religiosa e linguística, ascendência/descendência, dinâmica populacional, migração; para, posteriormente, elaborarem um texto.

A importância da Geografia e dos conceitos fundamentais no dia-a-dia


  1. Foi solicitado aos alunos que respondessem algumas atividades sobre o conteúdo abordado em sala. Para isso deveria responder as perguntas de acordos com as seguintes temáticas:
  • A importância da Geografia e dos conceitos fundamentais no dia-a-dia;
  • Histórico da Geografia;
  • Especialização de saberes: o espaço geográfico;
  • O advento da ciência moderna co m Galileu e Newton;
  • A geografia Moderna Com Humdoldt e Ritter;
  • A renovação do ensino e da Geografia.

Filme "O nome da Rosa"

Resenha Crítica: “O nome da Rosa”.

O filme “O nome da Rosa” trata da história ocorrida no ano de 1327 – século XIV - num Mosteiro Beneditino Italiano que continha, na época, uma biblioteca que guardava o maior acervo de livros e pergaminhos com textos científicos e filosóficos, tidos como proibidos e, também, incontáveis artigos de natureza cristã do mundo. Poucos monges tinham o acesso autorizado, devido às relíquias arquivadas naquela biblioteca.
Entre estes livros, estava um que havia sido escrito pelo filósofo Aristóteles, que enaltecia o riso, ato que ofendia profundamente a Igreja Católica Medieval.
No Filme, um monge Franciscano e Renascentista (que pregava a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural) foi designado para investigar vários crimes que estavam ocorrendo no mosteiro. Os mortos eram encontrados com língua e dedos roxos. Dois monges procuram explicar essas mortes. Um deles, o reverendo Jorge usa o método tradicional da explicação: busca as causas na Bíblia. O outro, o monge Guilherme, praticamente um predecessor dos cientistas, busca explicações racionais. Ou seja, quem teria assassinado os monges e por quê; onde, quando e como os assassinatos foram cometidos; se existia alguma testemunha de alguns dos crimes ou algo que pudesse ajudar a elucidá-los; etc.
Em suma, para um deles as explicações já estão prontas há milênios. Todos os fatos e acontecimentos já foram previstos nos textos sagrados. Para o outro, os fatos e os acontecimentos dependem sempre de onde, quando e como ocorrem, bem como da ligação entre eles. Por exemplo: por que aquela pessoa estava naquele lugar e momento; quem poderia se beneficiar com determinado acontecimento; etc.
Este episódio demonstra as duas maneiras de pensar o mundo e de explicar os acontecimentos, que entraram em choque desde o século XIV até o XIX, quando o conhecimento cientifico e racional prevaleceu. Mas isso não significa que não existam muitas pessoas, talvez bilhões, que continuam a pensar pelo método tradicional, da forma que os cientistas chamam de irracional.
Naquela época a posição do monge Guilherme era inovador e quase inédito, uma vez que as pessoas tentavam encontrar todas as explicações em “textos sagrados” vistos como infalíveis e inquestionáveis.
A Igreja não aceitava que pessoas comuns tivessem acesso ao significado de seus dogmas nem questionassem e fossem contra os mesmos e, por esse motivo, para manter o poder sobre o povo, houve a instauração da Inquisição a fim de punir aqueles que praticassem crimes contra a Igreja Católica.
Dessa forma, o Monge Franciscano e Renascentista, William de Baskerville, que utilizou-se da ciência e consequentemente da razão para dar solução aos crimes do mosteiro e desagradou, e muito, a Santa Inquisição.

Objetivo A exibição do filme “O NOME DA ROSA” foi para que os alunos pudessem comparar visões de conhecimento de senso comum e religioso e, cientifico para explicação dos fatos e acontecimentos e relacioná-lo com o conteúdo aplicada em sala de aula e com seu cotidiano

Analfabetismo geográfico


  • Fazer com os alunos uma introdução de estudos com perguntas direcionadas a partir da expressão “analfabetismo geográfico” baseadas na charge do livro e nos seus conhecimentos.

1.      O Que é analfabetismo geográfico?


Após colher dos alunos informações sobre o que sabem em relação a determinados conceitos geográficos, partir para uma abordagem mais objetiva, como se segue:

2.      O que é geografia?

O ser humano primitivo, antes mesmo de se tornar sedentário, já demarcava seu território e o representava procurando identificar características que o definissem
A geografia é uma ciência que se preocupa em estudar as relações entre os homens e destes com a natureza em sua construção do espaço geográfico. O conhecimento produzido pela pesquisa geográfica tem sido em grande parte apropriado pelo Estado e utilizado para satisfazer seus interesses. A guerra é geralmente precedida de um estudo geográfico para o conhecimento do terreno. Mas a Geografia, além de servir para a guerra, colabora para a consolidação da cidadania.

3.      Porque estudar geografia?


4.      Como tornar o estudo da Geografia importante e interessante?