Resenha
Crítica: “O nome da Rosa”.
O filme “O nome da Rosa” trata da história ocorrida no
ano de 1327 – século XIV - num Mosteiro Beneditino Italiano que continha, na
época, uma biblioteca que guardava o maior acervo de livros e pergaminhos com
textos científicos e filosóficos, tidos como proibidos e, também, incontáveis
artigos de natureza cristã do mundo. Poucos monges tinham o acesso autorizado,
devido às relíquias arquivadas naquela biblioteca.
Entre estes livros, estava um que havia sido escrito
pelo filósofo Aristóteles, que enaltecia o riso, ato que ofendia profundamente
a Igreja Católica Medieval.
No Filme, um monge Franciscano e Renascentista (que
pregava a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao
sobrenatural) foi designado para investigar vários crimes que estavam ocorrendo
no mosteiro. Os mortos eram encontrados com língua e dedos roxos. Dois
monges procuram explicar essas mortes. Um deles, o reverendo Jorge usa o método
tradicional da explicação: busca as causas na Bíblia. O outro, o monge
Guilherme, praticamente um predecessor dos cientistas, busca explicações
racionais. Ou seja, quem teria assassinado os monges e por quê; onde, quando e
como os assassinatos foram cometidos; se existia alguma testemunha de alguns
dos crimes ou algo que pudesse ajudar a elucidá-los; etc.
Em suma, para
um deles as explicações já estão prontas há milênios. Todos os fatos e
acontecimentos já foram previstos nos textos sagrados. Para o outro, os fatos e
os acontecimentos dependem sempre de onde, quando e como ocorrem, bem como da
ligação entre eles. Por exemplo: por que aquela pessoa estava naquele lugar e
momento; quem poderia se beneficiar com determinado acontecimento; etc.
Este episódio
demonstra as duas maneiras de pensar o mundo e de explicar os acontecimentos,
que entraram em choque desde o século XIV até o XIX, quando o conhecimento
cientifico e racional prevaleceu. Mas isso não significa que não existam muitas
pessoas, talvez bilhões, que continuam a pensar pelo método tradicional, da
forma que os cientistas chamam de irracional.
Naquela época
a posição do monge Guilherme era inovador e quase inédito, uma vez que as
pessoas tentavam encontrar todas as explicações em “textos sagrados” vistos
como infalíveis e inquestionáveis.
A Igreja não aceitava que pessoas comuns tivessem
acesso ao significado de seus dogmas nem questionassem e fossem contra os
mesmos e, por esse motivo, para manter o poder sobre o povo, houve a
instauração da Inquisição a fim de punir aqueles que praticassem crimes contra
a Igreja Católica.
Dessa forma, o Monge Franciscano e Renascentista,
William de Baskerville, que utilizou-se da ciência e consequentemente da razão
para dar solução aos crimes do mosteiro e desagradou, e muito, a Santa
Inquisição.
Objetivo A exibição do filme “O NOME DA ROSA” foi para que os alunos pudessem comparar visões de conhecimento de
senso comum e religioso e, cientifico para explicação dos fatos e
acontecimentos e relacioná-lo com o conteúdo aplicada em sala de aula e com seu cotidiano

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